Os distúrbios fisiológicos apresentam os mais diversos sintomas e muitos são difíceis de identificar uma causa específica e outros parecem não ter nenhuma causa específica, dentre esses os mais comuns estão as deformidades momentâneas em florações, como florações que saem faltando pétala ou com pétalas a mais ou saem dobradas ou saem com duas colunas ou dois ovários, em fim são distúrbios que tendem a desaparecer sozinhos na próxima floração e não causam nenhum mal à planta. Outros distúrbios podem estar associados a anomalias genéticas permanentes e se manifestarem como plantas que não florescem nunca, flores ou vegetal deformados permanentemente, dentre outras. Nesses casos não há o que fazer, mas ainda existem os distúrbios fisiológicos relacionados ao ambiente e fatores do cultivo e esses serão os abordados nesta presente postagem. Agora fiquem com a lista dos seguintes distúrbios:
Para irem direto para o texto referente ao distúrbio de interesse é só clicar no nome.
- Edema
- Queimadura por frio
- Congelamento
- Queimadura por sol
- Queimadura por adubo
- Intoxicação por excesso de adubo e salinização dos substratos
1 - Edema:
Esse é um distúrbio não muito comum e até difícil de entender ou identificar, pois é facilmente confundido com doenças causadas por fungos ou até viroses, mas normalmente não causa nenhum mal para a planta, além da estética. Ele se caracteriza por pequenas lesões, normalmente na parte de baixo das folhas, mas podendo ser em cima também, lembrando um pequeno carocinho ou verruga podendo ter as bordas e o entorno meio avermelhado. Elas são causadas quando no dia o ambiente está bem quente e mais seco e a planta passa por uma rega pesada e no mesmo período ocorre uma queda drástica de temperatura e aumento brusco da umidade. A planta que estava com o metabolismo mais acelerado e absorveu uma grande quantidade de água passa por uma desaceleração drástica do metabolismo, devido a queda da temperatura e aumento da umidade e por causa disso ela não dá conta do excesso de água que absorveu e os tecidos ficam sobrecarregados de água o que pode gerar rompimento, gerando essas lesões inchadas que se assemelham a pequenas verrugas, sem causar um mal maior para a planta. Esse distúrbio é mais provável de ocorrer na região sul e sudeste, onde ocorrem essas mudanças bruscas no outono e primavera e nas regiões serranas, mas mesmo assim não é comum.
Fiquem agora com algumas imagens:
Esse é um distúrbio não muito comum e até difícil de entender ou identificar, pois é facilmente confundido com doenças causadas por fungos ou até viroses, mas normalmente não causa nenhum mal para a planta, além da estética. Ele se caracteriza por pequenas lesões, normalmente na parte de baixo das folhas, mas podendo ser em cima também, lembrando um pequeno carocinho ou verruga podendo ter as bordas e o entorno meio avermelhado. Elas são causadas quando no dia o ambiente está bem quente e mais seco e a planta passa por uma rega pesada e no mesmo período ocorre uma queda drástica de temperatura e aumento brusco da umidade. A planta que estava com o metabolismo mais acelerado e absorveu uma grande quantidade de água passa por uma desaceleração drástica do metabolismo, devido a queda da temperatura e aumento da umidade e por causa disso ela não dá conta do excesso de água que absorveu e os tecidos ficam sobrecarregados de água o que pode gerar rompimento, gerando essas lesões inchadas que se assemelham a pequenas verrugas, sem causar um mal maior para a planta. Esse distúrbio é mais provável de ocorrer na região sul e sudeste, onde ocorrem essas mudanças bruscas no outono e primavera e nas regiões serranas, mas mesmo assim não é comum.
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Como o próprio nome diz, este distúrbio é causado pelo frio intenso, principalmente em condições mais secas. Normalmente esses sintomas de queimaduras de frio estão relacionados a temperaturas abaixo de 4ºC, principalmente em espécies mais sensíveis e que não toleram o frio. o Vento seco e gelado contribui em muito para esse distúrbio ocorrer. Normalmente as lesões por frio aparecem como manchas irregulares, inicialmente esbranquiçadas podendo deixar as folhas completamente manchadas e até os bulbos podem ser afetados. Para evitar as queimaduras por frio é fundamental proteger as plantas do vento gelado forte a noite e ficar atento a previsão do tempo, além de adquirir plantas mais adequadas para regiões mais frias.
Fiquem agora com algumas imagens:
O congelamento é ocasionado quando as temperaturas atingem 0ºC ou menos e a seiva da planta congela por completo, congelando parte ou todo o corpo da orquídea. O problema desse congelamento é que conforme a água no interior das células vai congelando vai formando cristais em formas de agulhas que as estouram, causando rompimento e morte dos tecidos, então quando a planta descongela apresenta uma podridão mole generalizada, muito parecida com uma podridão bacteriana e normalmente o resultado é a morte ou debilitação extrema da orquídea.
Para prevenir o congelamento é fundamental acompanhar a previsão do tempo e tomar medidas afim de proteger do frio as orquídeas.
Para mais informações sobre frio, geada e seus efeitos vejam nesta matéria aqui.
Fiquem agora com algumas imagens:
A queimadura por sol é a doença mais comum dentre todos os distúrbios fisiológicos que podem ocorrer. Basicamente ele ocorre quando há exposição direta por algum período de tempo de sol em cima das orquídeas e se caracteriza por grandes lesões, que dependendo da profundidade podem aparecer inicialmente brancas ou negras, podendo aparecer apenas num lado ou em ambos os lados da folha. O grau da queimadura vai depender do tempo de exposição ao sol que aquela folha ficou e uma característica marcante é que as lesões de queimadura sempre costumam ocorrer nas regiões da planta mais planas que recebem maior incidência de raios solares, daí torna-se muito fácil a identificação das queimaduras de sol. Elas podem ser muito danosas abrindo porta para outras doenças ou até levando a planta a morte se nada for feito. Muitas orquídeas possuem maior resistência ao sol e várias estratégias de defesas para resistir a alta luminosidade, mas mesmo essas podem sofrer queimaduras.
Para prevenir deve-se atentar às necessidades de cada uma e tentar manter o ambiente com luminosidade adequada para as plantas que ali estão. Se a planta sofrer uma queimadura no local onde estava então deve ser removida imediatamente dali e levar para local onde não pegue sol direto.
a queimadura por adubo, ocorre principalmente em tecidos mais delicados, como as flores e ocorre quando costuma cair adubos, principalmente os minerais solúveis e depois bate o sol em cima, o que gera uma desidratação daquela região e então seu ressecamento ou uma lesão parecendo queimado.
Para evitar esse tipo de queimadura o melhor é quando for adubar evitar jogar adubo nas flores.
Seguem algumas imagens:
Este é outro problema relativamente comum e muito destrutivo, inclusive estou tendo uma experiência recente com este problema, devido uns testes que estou a fazer em relação à adubação. Diferente da queimadura por adubo, que é um efeito direto do adubo em cima da superfície das flores a intoxicação por excesso de adubo e salinização é um efeito interno e generalizado na planta. O excesso de certos nutrientes nas plantas podem gerar desequilíbrio nutricional e levar a sintomas de deficiência de outros, o que costuma gerar lesões de formatos diversos, dependendo do nutriente relacionado ao excesso ou falta e muitas queimaduras e até apodrecimento da planta. O outro efeito é a salinização dos substratos que fazem com que a orquídea em vez de absorver água comece a perder água para o substrato e isso provoca uma desidratação super agressiva, culminando com a queima generalizada das raízes, murcha permanente em muitos casos da planta e apodrecimento generalizado e rápido, ou em situações menos severas, queimaduras de bordos de folhas, amarelecimento e desidratação reversível.
Para prevenir, deve-se tomar muito cuidado com adubação e nunca usar dosagem acima do recomendado e sair misturando sem critérios vários adubos. Para contornar o problema da salinização é recomendado fazer periodicamente regas bem pesadas, afim de lavar o substrato dos sais que acumulam da adubação, mesmo quando feita de forma adequada. Quando uma planta apresentar intoxicada o melhor a fazer é uma lavagem profunda e remover qualquer vestígio de adubo que esteja nela e manter sem adubação até a planta apresentar recuperação, mas em muitos casos a planta acaba morrendo.
Para prevenir, deve-se tomar muito cuidado com adubação e nunca usar dosagem acima do recomendado e sair misturando sem critérios vários adubos. Para contornar o problema da salinização é recomendado fazer periodicamente regas bem pesadas, afim de lavar o substrato dos sais que acumulam da adubação, mesmo quando feita de forma adequada. Quando uma planta apresentar intoxicada o melhor a fazer é uma lavagem profunda e remover qualquer vestígio de adubo que esteja nela e manter sem adubação até a planta apresentar recuperação, mas em muitos casos a planta acaba morrendo.
Fiquem agora com algumas imagens:
Fonte imagens: google imagens.
E assim pessoal termino aqui o assunto sobre os distúrbios fisiológicos e demais pragas e doenças, mas deixarei aqui mais materiais para aprofundarem o estudo e também outros materiais relacionados a deficiência nutricional em plantas.
Espero que tenham gostado de toda a matéria e quaisquer dúvida é só entrar em contato através dos comentários ou pelas demais formas de contato do blog. Um forte abraço a todos e fiquem com os links pessoal! Até a próxima!!
Link para a matéria sobre pragas:
Link para a matéria sobre doenças:
Link para Introdução sobre pragas e doenças:
Link para matéria sobre tópicos em adubação de orquídeas:
Materiais complementares:
Orchid Pests and Diseases
Diagnosis, Treatment and Prevention
by Sue Bottom, sbottom15@bellsouth.net
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS EM ORQUÍDEAS
Boa noite, ótimo seu blog!! Vi em um comentário sobre "lavar" o substrato. Onde acho essa explicação? Obrigada
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